Um recente levantamento realizado pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revelou dados alarmantes sobre a incidência da dengue em crianças no Brasil. Os números, baseados nos registros do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, abrangem as primeiras 10 semanas epidemiológicas de 2024, até 9 de março.
Principais conclusões:
Faixa etária mais afetada: Crianças com menos de cinco anos apresentam o maior número de vítimas fatais das formas mais graves da doença, seguidas pelas de cinco a nove anos.
Adolescentes em risco: Os adolescentes entre 10 e 14 anos concentram o maior número de casos registrados este ano.
Vacinação crucial: O coordenador do Observa Infância, Cristiano Boccolini, enfatiza a importância da imunização e das medidas profiláticas para proteger as crianças.
Proporção de óbitos: Dos 52 óbitos registrados, 44,2% das vítimas tinham menos de cinco anos, enquanto a faixa de cinco a nove anos representou 32,7% dos óbitos e a faixa de 10 a 14 anos correspondeu a 23,1% das mortes.
Alerta para prevenção: O estudo destaca um aumento de 21,2% no número de óbitos na décima semana epidemiológica em relação à anterior, indicando a necessidade de reforçar as medidas preventivas.
Principais conclusões:
Proporção de óbitos: Dos 52 óbitos registrados, 44,2% das vítimas tinham menos de cinco anos, enquanto a faixa de cinco a nove anos representou 32,7% dos óbitos e a faixa de 10 a 14 anos correspondeu a 23,1% das mortes. Essa distribuição mostra uma gradativa diminuição da proporção de óbitos com o aumento da idade.
Alerta para prevenção: O levantamento aponta um aumento de 21,2% no número de óbitos na décima semana epidemiológica em relação à anterior, evidenciando a necessidade de reforçar as medidas preventivas.
Letalidade: A letalidade, medida pelo número de óbitos em relação ao total de casos, é de 6,7 óbitos para cada 100 mil casos de dengue no país. Notavelmente, a letalidade é cinco vezes superior para a faixa etária inferior a cinco anos em comparação com a faixa de 10 a 14 anos. Além disso, crianças de cinco a nove anos apresentam uma letalidade três vezes maior do que a observada entre adolescentes de 10 a 14 anos.